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Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve!

  • Foto do escritor: Patrícia Loução Rita
    Patrícia Loução Rita
  • 15 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de jun. de 2018

E quando ao longo da vida, vamos andando, qual “carneirada”, atrás uns dos outros, a fazer o mesmo que todos fazem, sem nos questionarmos porquê, nem para quê?...

… Como dizia o gato, da Alice no País das Maravilhas – “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve…”

Aqui não falamos de carneiros, mas de cabrito 😊 (mas também deve dar com perna de borrego 😉) numa história, que creio ser verídica e que terei ouvido algures, mas não me recordo onde…

A História da Perna de Cabrito


Era uma filha, que queria aprender a fazer perna de cabrito no forno e ia observando a mãe nesta preparação. À medida que observava, ia colocando algumas questões e tentando perceber a “lógica da coisa”… como já havia observado diversas vezes, ao longo dos anos e reparado sempre num determinado procedimento, cuja razão não entendia, perguntou:


-“Mãe, porque é que sempre que preparas a perna de cabrito, para assar no forno, lhe cortas a ponta do osso?”

E a mãe respondeu:

-“Não sei… como via sempre a tua avó fazer assim, faço também…”


A filha, não satisfeita com esta resposta, porque não lhe trazia qualquer esclarecimento, nem explicação suficiente, que desse algum sentido à necessidade daquele procedimento, foi a casa da avó e perguntou-lhe diretamente:


-“Avó, porque é que cortavas sempre a ponta do osso à perna de cabrito, antes de a meteres no forno? É algum truque especial… é para ter mais sabor… é para assar melhor… ou algum segredo especial??? A minha mãe também faz sempre assim, mas diz que não sabe porquê… diz que faz, porque te viu sempre fazer assim…


A avó, sorrindo serenamente, esclareceu:

-“Eu cortava sempre a ponta do osso, porque o meu forno era pequeno demais e a perna não cabia inteira!...

😊


Enfim… não conhecemos, todos nós, tantas analogias a esta história… tantas situações que têm o mesmo fio condutor… em que as pessoas não perguntam, não se interessam por perceber, não se interessam por descobrir o que está na base de algo… para depois, com toda a informação necessária, poder pensar pelas suas cabeças e decidir o que lhes faz sentido fazer, ou não fazer?

No fundo, é tudo uma questão de escolher em consciência – isto é necessário para mim? É útil para mim? Eu percebo porque é que o estou a fazer, ou faço apenas porque os outros fazem? Isto faz-me sentido a mim, para a minha vida? Eu identifico-me com isto?

Se sim, avança. 😉

 
 
 

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© 2018 Psicologia e Evolução por Patrícia Loução Rita

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