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Como preencher a galeria das nossas Vidas?

  • Foto do escritor: Patrícia Loução Rita
    Patrícia Loução Rita
  • 28 de abr. de 2020
  • 4 min de leitura

Um dia ouvi uma ideia, que guardei.

Aquela imagem fez-me tanto sentido e ressoou tanto em mim, que senti que podia mudar a minha Vida… mudar mesmo e a cada dia.

E hoje, venho partilhar convosco, porque adoro esta ideia… e porque ACREDITO mesmo, que também pode mudar a vossa Vida…

A expressão que ouvi falava, simplesmente, do facto de … cada dia ser “Uma Tela em Branco”! 😉

Bem simples, isto!... Eventualmente até banal… nada de novo…

Mas para mim, foi impactante! Sobretudo porque me imaginei na cena… visualizei essa situação como real e foi esse “imaginar-me na situação” que mudou muito … empoderou-me… deu-me a clareza e a presença consciente de que “Pode mesmo ser vivido assim!”

Reparem…

Quando acordo, a Vida dá-me um novo presente a cada dia…

Um presente muito simples e cheio de potencial… está nas minhas mãos:

Uma Tela em Branco!

Limpa, branca, vazia, por iniciar…

Só isto: Uma Tela em Branco!

Não me oferece mais nada… nem pincéis, nem tintas, nem lápis de cor, mais nada…

Esses recursos ela sabe que eu já tenho… dentro de mim (e vocês também 😊)… uma paleta de cores, pincéis, utensílios e criatividade… é só Sentir, Escolher e pintar.

O que tenho à minha frente ao acordar é apenas uma Tela em Brando e toda a Liberdade para a preencher como eu Escolher…

E a única questão que a Vida me coloca naquele momento é: Como é que a vou pintar?

Que cores, que formas, que luzes e que sombras vou colocar nessa Tela?

Como vou compondo o desenho do meu dia?... Sem pressas, sem exigências… sem críticas… apenas ir esboçando as minhas pinceladas… ir compondo a minha Tela com um cenário que me inspire, me faça feliz, me faça Sentir-me bem… e principalmente, me faça sentir-me EU.

E acontece igual com todos vós… desde que aceitemos encarar, Sentir e Viver desta perspetiva.

Claro que aqui viria logo a nossa mente arranjar uma série de argumentos, para tentar limitar todo este potencial criativo ou qualquer tipo de “aventura para fora de pé”, pois a mente/o ego não gosta nada de arriscar, nem de inovar ou sair da forma rotineira e limitada de (sobre)viver!

E é certo que existem situações de Vida, que são muito difíceis de vivenciar com “cores leves e alegres”… ou com “formas dinâmicas e audaciosas” (como a situação que todos estamos a viver atualmente)… mas A Forma como decidimos Vivenciar e Sentir essas situações menos fáceis, decorre sempre da nossa Liberdade de Escolha. 😉

A cada instante em que vamos Escolher que cor usar e que forma desenhar, podemos pensar:

O que é que o Amor faria?

Se fosse o Amor a pincelar desta vez, o que é que ele escolheria pincelar? 😊

Ou, dito de outra forma, o que é que o “meu Melhor EU” faria? 😉

E uma Tela pintada assim… com o nosso melhor… como é que imaginam que sairá?! 😉

E no final de cada dia, de cada semana… como serão as Telas que vão preenchendo a nossa “galeria de arte”?

Que tipo de quadros… de obras de arte, irão fazer parte da nossa galeria?

Podemos até imaginar o cenário…

Fechar os olhos…

Respirar fundo…

E imaginar…

Imaginar que estamos a entrar na nossa “Galeria de Vida”…

Querem acompanhar-me nesta visita à minha galeria de arte?

Venham daí… venham comigo nesta viagem. 😉

Eu imagino assim… (imaginem comigo 😉)

Um bosque imeeenso… muito verde…. cheio de árvores… espaços abertos de prado verdejante… pássaros a voar e a chilrear… ao longe, entre as árvores e arbustos, vai-se avistando um coelho a correr… um esquilo a entrar num buraco no tronco da árvore… algumas borboletas a esvoaçar entre as flores coloridas…

… E lá ao fundo… por entre todo este verde envolvente… há uma galeria branca… muito branca… onde bate o sol radiante…

Caminho até lá… devagar… entro na galeria… muito luminosa, cheia de janelas que deixam entrar a luz branca e brilhante… tem um ambiente muito tranquilo, um silencio imenso que permite escutar os pássaros lá fora e o barulho do vento nas folhas das árvores…

A galeria é muito ampla… o chão branco… as paredes brancas… e espalhadas pelas paredes e pelo espaço central da sala, todas as minhas Telas, dispostas cronologicamente, pela ordem em que foram sendo pintadas… vividas…

Imaginem só:

Um conjunto imenso de Telas que contam a história da minha Vida… e ainda com muito espaço livre na sala, onde caberão todas as novas Telas que eu Escolher pintar…

Vou vagueando por cada uma e revisitando cada cena, cada momento, cada experiência vivida e sentida…

E este é um grande impacto…

Perante todas as Telas da nossa Vida:

O que Sentimos?

Como nos Sentimos?

E é a resposta a estas perguntas que nos diz o que é que fez sentido… que só depende de nós… e que podemos construir a galeria que quisermos.

Este é um verdadeiro conceito de:

“Vá pra fora, cá dentro!” 😉

Sabem qual é o único problema?

É esquecermo-nos disto!

Esquecermo-nos desta visão da Vida é tão fácil… que creio que nos acontece a todos com frequência…

O nosso ego/a nossa mente não está nada interessada em focar a sua atenção nesta diversidade de possibilidades e prefere fixar-se na sua reduzida e limitada “caixinha de possibilidades”, sempre as mesmas, sem se afastar muito daquelas velhas conhecidas soluções de recurso… é este o principal motivo pelo qual nos esquecemos de ver a Vida desta perspetiva.

O motivo é a cobardia do nosso ego, que não gosta de arriscar, de ousar, nem de inovar… Prefere lamentar-se, vitimizar-se… não gosta do arrepio na pele, das borboletas no estômago, nem da respiração mais intensa.

O ego tem medo da força da nossa Alma… receia a audácia e a coragem da nossa Essência… porque essa sim, tem asas e quer voar para novas paragens, sonha descobrir e anseia criar.

Portanto, a única forma de lidar com estas hesitações do ego é priorizar a nossa Essência, e dar-lhe destaque, sabendo que ela é brava e gosta de aventuras épicas! 😉

E isto fará a diferença…

… Entre ter uma galeria tristonha, monótona e enfadonha… ou uma galeria repleta de Telas vibrantes, coloridas, que enchem o Coração e nos preenchem de uma sensação de Realização e Felicidade! 😊

 
 
 

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© 2018 Psicologia e Evolução por Patrícia Loução Rita

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