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Onde investes a tua energia? … na Saúde, ou na Doença?

  • Foto do escritor: Patrícia Loução Rita
    Patrícia Loução Rita
  • 1 de jul. de 2018
  • 4 min de leitura

Atualizado: 10 de out. de 2019


Há muito tempo que me deparo com diferentes posturas e diferentes formas de estar na vida, no que respeita às questões de saúde/doença… em inúmeras situações e contextos, me apercebo de posturas opostas e naturalmente, de resultados diversos, neste assunto… e por várias vezes me interroguei porque será?

E hoje, no que concerne às questões de saúde/doença, à disponibilidade que cada um tem para tentar perceber e respeitar o funcionamento do seu organismo, tenho uma teoria…


Acho que as pessoas, em geral, escolhem lidar com estas questões, de duas formas distintas… acho que se posicionam nestas temáticas, com dois tipos de posturas opostas:


as que

INVESTEM NA SAÚDE

e as que

INVESTEM NA DOENÇA


dizendo isto de outra forma:

as que

SE MOBILIZAM PARA A SAÚDE

e as que

SE MOBILIZAM PARA A DOENÇA


E mais uma vez, é tudo uma questão de Escolha! É tudo uma questão de cada um escolher, como prefere viver!

Há quem Escolha cuidar da Saúde, priorizando esta postura, como um modo de Vida natural… e há quem Escolha cuidar da doença, vivenciando diariamente este papel de “doente que tem que tratar de doenças”, também priorizando esta postura como um modo de Vida natural.

São Escolhas!


As pessoas que se mobilizam para a SAÚDE, dedicam a sua atenção a comportamentos promotores de saúde. Que são no fundo as questões Preventivas, os simples gestos quotidianos, como beber água em quantidade e qualidade adequadas, dormir bem e o suficiente, alimentar-se de forma saudável e equilibrada (um dos princípios dos inícios da medicina dizia que “os alimentos são os nossos medicamentos”), mover o corpo diariamente, passar algum tempo ao ar livre (de preferência em contacto com a natureza), apanhar um pouco de sol diariamente, cultivar relacionamentos prazerosos, investir em atividades que os motivem, etc… aqueles pequenos grandes gestos que têm o potencial de promover a SAÚDE.


Por outro lado, se prestarmos alguma atenção, é fácil notar que existe um outro tipo de pessoas, que parece “fazer questão” de não ligar muito às questões de saúde… ou seja, que parece gostar de cultivar uma “ignorância militante” quanto às questões de saúde… começando pelas mais simples, as mais básicas e do dia-a-dia, aquelas que, para este tipo de pessoas, não são consideradas muito importantes… não são vistas como “científicas” e não são tidas como significativas…


Aquela velha frase “An apple a day, keeps the doctor away!”, para estas pessoas é uma mera banalidade, sem qualquer significado, simples e fácil demais, para ter qualquer importância na saúde… não é nada elaborado em laboratório, por cientistas muito inteligentes… por isso, esta ou qualquer outra singela medida, simples e natural, não é valorizada!...


Mas que, por outro lado, se mobilizam e investem imenso tempo na DOENÇA… ou seja, investem muita energia em buscar informação “pseudotécnica”, procedimentos e medidas, para lidar com a DOENÇA… é aquele tipo de pessoas que “adora” medicamentos, que toma “comprimidinhos” para tudo, que adoram e cultivam conversas e conversas sobre doenças e comprimidinhos… colecionam imensos, gostam de os mostrar e de os “publicitar”… escolhendo mesmo esse, como um dos assuntos prioritários, a ter com alguém que acabaram de conhecer… como se fosse o tema mais interessante e cativante do mundo (variando o grau de insistência, de pessoa para pessoa)!... Estas são as pessoas que escolhem investir na DOENÇA!


Não investem em medidas Preventivas, mas mobilizam-se, de forma militante, para medidas curativas, ou melhor paliativas (porque se continuam a adotar comportamentos não preventivos e que agridem a saúde, não se pode falar propriamente em algo curativo, pois o potencial de doença, continua a ser estimulado). Como que sentem uma “aparente segurança” em inundar os seus organismos com imensos químicos sintéticos, de forma regular e assídua, como que fazendo parte de um estilo de vida!...


Sem nunca se questionarem, porque será?


Porque será que estes produtos, vindos de fora de si, lhes conferem uma “ilusória” sensação de controlo e segurança… que ao mesmo tempo os desresponsabiliza da escolha de quaisquer medidas, ou comportamentos relativos à sua saúde?... Podendo assim, continuar doentinhas e dependentes de medicação… Será que se sentiriam desconfortáveis, eventualmente livres e independentes demais, se pudessem dizer que são Saudáveis, sem problemas de Saúde e sem precisar de tomar nada?!...


Será pela possibilidade de se desresponsabilizarem da forma como escolhem tratar o seu corpo e a sua saúde em geral, preferindo sentirem-se vítimas do acaso, como tendo tido “azar” por esta ou aquela doença… não fazendo nada para prevenir, mas adotando apenas a postura de “doentinhos” que tomam imensos medicamentos, como que numa “tentativa inconsciente” de chamar a atenção sobre si e se sentirem como “pobres vítimas doentinhas”?…


Pois… dependerá de caso para caso… ou talvez não… mas seja qual for o motivo de base, certo é que, será sempre uma escolha… independentemente de ser necessário tratar uma doença, se ela surgir, a questão aqui em causa é: Qual a “tónica dominante” na vida da pessoa… qual o investimento que prevalece e que é parte integrante dos hábitos diários? - a escolha de INVESTIR NA SAÚDE, ou a escolha de INVESTIR NA DOENÇA…


Cada um, faz a sua Escolha.😉

 
 
 

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© 2018 Psicologia e Evolução por Patrícia Loução Rita

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