“Ir com Tudo…”

Já ouviram alguém usar a expressão: “Vai com tudo”?

Trata-se, no fundo, de ir em frente, avançar… mas avançar com a convicção de quem vai, porque SABE para onde vai… e vai com convicção, vai com tudo, sem “poupar” esforço ou empenho, sem deixar para trás salvaguardas inseguras… e não hesita, não “fica com um pé atrás”, nem dá meia volta assim que surjam as dificuldades e os obstáculos… é a convicção de quem vai, sabendo que vai em risco… mas sabendo também que, se não for assim, se não aceitar correr o risco, acabará por não ir integralmente…

É claro que, metaforicamente falando (e como “para bom entendedor, meia palavra basta”), isto não se resume ao óbvio e concreto, não se aplica apenas a “ir” de facto a algum sítio… mas também se aplica a fazer algo diferente, a aprender algo novo, ou arriscar algo ousado…

E “ir com tudo” não é fácil!

É difícil seguir em risco!

Mas é também a forma mais completa de obter os resultados mais ricos e consolidados!

Um premiado escritor francês, tem uma frase que diz:

“As pessoas querem aprender a nadar e ter um pé no chão, ao mesmo tempo.”

Marcel Proust

E aqui está… isto não é “ir com tudo.”

Quem “quer aprender a nadar e ter um pé no chão, ao mesmo tempo”, não está a querer correr o risco, não está a aceitar dar o passo, sem saber o que estará adiante e provavelmente, não “aprenderá, de facto, a nadar”… pelo menos não de forma tão completa e consolidada. 😊

Porque para a Experiência ser completa e consolidada, há que ir inteiro, entregar-se à Experiência, sem resistências, hesitações, cautelas amedrontadas, ou precauções limitadoras…

É aquilo que comummente se chama “mergulhar de cabeça”… ir de forma apaixonada…

Se Sentes que Sim, então Vai, Vai Com Tudo… Acredita e Vai… Vai a 100%, de peito aberto… assume o risco e vai… esquece lá “O que os outros vão dizer?… E se não correr bem?!... Vai ser uma vergonha!…”

… “Vergonha” e desmotivador é não tentar, é não arriscar, é não fazer nada e ficar na cama, ou no sofá, sem fazer nada, sem acrescentar nada à Vida, sem criar nada, sem SER nada… ilusoriamente protegido numa bolha confortável, acomodados, numa inércia atrofiante…

“Ir com tudo” é dar o máximo, é dar o melhor… se correr mal, saberemos que fizemos o que sabíamos e conseguíamos naquele momento, “apanhamos os cacos”, “sopramos a poeira”, “voltamos para casa”, analisamos, reavaliamos e aprendemos com a Experiência… estaremos mais sábias/os e mais preparadas/os para delinear o próximo projeto… e teremos avançado mais um bocadinho…

“Dá-lhe com Fé… rumo ao infinito e mais além!...” 😊

(já dizia alguém que conheço) 😉

Por mais que o nosso ego, a nossa mente, nos tente convencer de que “é melhor estar bem preparada/o primeiro… será que é a hora certa?... só se deve avançar depois de se estar preparada/o…”, isto são só defesas para evitar o risco, as dificuldades e o incómodo que a incerteza provoca…

Já ouvi algures:

“Start before you are ready.”

(Começa antes de estares pronta/o)

Porque, afinal…

“Se te faz Sentir, faz sentido!” 😊

E então, se faz SENTIR, porque não seguir?

E se seguirmos em frente, porque não ir inteiros, com tudo, com o nosso máximo potencial, melhores capacidades e com tudo o que temos para dar nessa Experiência?

Porque, se formos “com Tudo”, teremos muito maiores e melhores probabilidades de sair bem sucedidos.

E porquê?

Porque não deixámos, na retaguarda, salvaguardas que pudessem servir de alternativas “para remediar”… não ”guardámos na gaveta” nenhuma hipótese suplente de S.O.S…

E por isso passou a só existir UMA possibilidade:

Dar Certo!

Funcionar!

E assim, o nosso empenho é total e é inteiro… e os nossos resultados são ricos, completos e firmemente consolidados. 😊