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AMOR É AMOR… E NADA MAIS!

  • Foto do escritor: Patrícia Loução Rita
    Patrícia Loução Rita
  • 9 de dez. de 2018
  • 3 min de leitura

Durante muito tempo achei que Amor era um sentimento que se tinha por alguém, ou por algo…

Até que aprendi que Amor é apenas isso… ou pelo menos poderia ser apenas isso… SENTIR Amor. 😊


Sentir Amor, reconhecer o enorme privilégio por se poder desfrutar dessa emoção, preservá-la (não é o mesmo que guardá-la, numa postura de posse, do género “é minha e não dou a ninguém”), protegê-la, cuidá-la, respeitá-la e assim… e só assim, partilhá-la.


Como assim?!


Eu sei que isto parece estranho… é contrário a tudo o que nos transmitem uma vida inteira… a mim também me causou alguma confusão inicial, até entender o cerne da questão 😉


Vou tentar partilhar o que entendi…


Se alguém Ama, AMA e pronto! Ama, porque sente esse Amor, esse Amor vive no seu peito, no seu coração e isso é um privilégio tão grandioso, tão enriquecedor, tão mágico e transformador, que só faz sentido preservá-lo, cuidá-lo e valorizá-lo… nunca destruí-lo, ou anulá-lo… aconteça o que acontecer!…


Se se Sentir Amor, Ama-se… Sente-se Amor e pronto!

Só isso! Apenas isso - SENTIR Amor 😊 O Verdadeiro Amor basta-se a si próprio. Ama, só Ama, só Sente. Sem qualquer expectativa, julgamento, projeção, condições. Apenas Sente, apenas Ama! 😊


Mas o que habitualmente acontece (sobretudo em relação a outra pessoa, não tanto em relação a “algo”) é que as pessoas (todos nós em geral) atribuem esse sentimento a alguém, sentem que amam alguém e fazem essa emoção depender dessa pessoa e depois, se esse alguém as dececiona, ou magoa de alguma forma, passam a odiar, desprezar, etc. esse alguém, como se nunca tivessem sentido um sentimento grandioso… destroem o mais poderoso dos sentimentos, transformando-o numa emoção negativa e prejudicial e jogam fora o maior dos privilégios, sem sequer se darem conta do que estão a desperdiçar!


É claro que, com isto, eu não estou a dizer que se deve gostar, nem amar, algo que nos magoou, uma/s atitude/s ou comportamento/s que nos feriu/ram profundamente!

Não é nada disso…

O que quero dizer é que, é possível e desejável, separar as coisas.

Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. 😊


Ou seja, uma coisa é o Amor que se sente, que mora dentro do peito e do coração, que habita em nós e é da nossa EXCLUSIVA Responsabilidade cuidá-lo e valorizá-lo (e não, colocar “nas mãos” da outra pessoa, a responsabilidade de o manter, nem o poder de o eliminar)… e outra coisa, bem diferente (ainda que pareça que tudo se funde e confunde) é aquilo que outro alguém escolheu fazer/fazer-me. Eu até posso não gostar do que esse alguém fez, ficar triste com isso (chorar se for preciso, para libertar essa dor), não apreciar, nem admirar (ainda que seja importante, ter a consciência de que essa atitude/comportamento foi fundamental, para o meu processo evolutivo e me ajudou a “avançar” mais um pouco 😉), mas posso, ainda assim, Escolher que essa situação, episódio, ou circunstância, não destrói, não mata, a emoção que mora no meu peito, que preenche as minhas células e que emana de mim, por se expandir, de tanto que a confirmo e valorizo! 😊


Não se trata de amar “aquela” pessoa, nem de projetar essa emoção para algo, ou alguém. Trata-se apenas de continuar a SENTIR aquela emoção em mim, por mim e para mim!


E isto, mesmo que eu decida, ou as circunstâncias o imponham (nomeadamente a outra pessoa o decida), que não vou continuar a partilhar essa emoção, com essa pessoa… mesmo que essa pessoa “vá à sua vida e eu à minha”… mesmo que nunca mais nos cruzemos… posso decidir que o sentimento que permanece no meu peito, a emoção que fica e continua a habitar em mim É O AMOR. 😊


Permanece em mim, energiza-me, preenche cada átomo meu e nada o destrói. 😊 Amo e pronto! Amo, porque essa é a minha Escolha, a minha vibração, a minha tónica dominante. 😉


E adivinhem quem é o maior benificiário dessa emoção???

Quem a SENTE, claro! 😊

Quem assume a responsabilidade de nutrir essa emoção. E depois sim, porque a tem dentro de si, expandi-la através do coração, como se este fosse “uma máquina de fabricar e ampliar emoções”, expandi-la e partilhá-la com o Mundo 😊 e vai connosco a cada passo que dermos, seja para onde for… vai e espalha-se… e sem nos apercebermos, a cada gesto, a cada palavra, a cada atitude, essa “tonalidade emocional” emana de nós e espalha-se…


Eu sei que isto não é nada fácil de alcançar… nada mesmo!

Não é imediato, requer treino, avanços e recuos, conquistas e retrocessos… mas com prática, todos conseguimos, está ao alcance de cada um de nós!


Vamos experimentar?

Vamos começar a treinar?

E depois, podemos até partilhar os resultados… 😉

 
 
 

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© 2018 Psicologia e Evolução por Patrícia Loução Rita

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