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A importância de dizer Não!

  • Foto do escritor: Patrícia Loução Rita
    Patrícia Loução Rita
  • 30 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de jan. de 2019

Há muitas pessoas para quem parece ser muito difícil, dizer Não… para quem dizer Não é sentido como muito arriscado, perigoso, agressivo, antipático, arrogante, ou algo do género… como algo de negativo.


E também por isso, há muitas pessoas que vivem uma vida inteira a “engolir sapos”, ou a “fazer fretes”, ou a aceitarem inúmeras situações em que não se reveem, com que não se identificam, ou com as quais não se sentem bem.


E porque será que isto acontece? Porque será que as pessoas escolhem viver assim?

Será que por não se conhecerem verdadeiramente e não saberem quem São, não conseguem escolher de acordo com a sua própria Essência, de acordo com o que sentem, respeitando isso?…


Ou será que têm uma enorme necessidade da aprovação dos outros, uma dependência da apreciação que os outros fazem delas e por isso, temem dececionar e não corresponder às expectativas, preferindo acatar, para não acharem que elas são "isto ou aquilo”?...


Ou será que a 1ª leva à 2ª?


Já todos nós assistimos a episódios, em que as pessoas se queixam de estar, ou ter estado numa situação desagradável e/ou em que não queriam estar… e quando alguém lhes pergunta – “Então porque é que aceitaste? Porque é que não disseste que Não?” - a pessoa responde – “Oh, porque ficava mal!”

😊


Este “ficava mal” revela que, para esta pessoa, é muito mais importante e muito mais relevante na sua vida, aquilo que os outros pensam dela, do que o que ela própria sente e vive.


Mas é claro que há diversas formas de dizer Não. Há quem ache que dizer Não é agressivo e arrogante, porque existe quem o faça dessa forma… e também existe quem diga Não a sorrir, sem zanga, apenas com firmeza, segurança e suavidade… uma coisa é a forma e outra é o conteúdo… uma coisa é a forma como se diz – zangada, arrogante ou tranquila e outra coisa é o conteúdo do que se diz – Sim ou Não (neste caso)… tudo depende do que cada um quer e consegue fazer.


Mas a questão prioritária é perceber se quer respeitar quem É e Viver de acordo com quem É e com o que Sente, ou se quer fazer o que é suposto e é esperado, para receber a aprovação dos outros, ainda que não receba a sua própria aprovação – a aprovação daquilo que Sente.


Se optar por respeitar quem É e aprovar-se a si próprio, depois sim, poderá escolher a forma como vai dizer os seus Nãos – de forma agressiva, zangada e arrogante… ou de forma segura e firme, mas serena e gentil.

Escolher poder dizer Não, escolher considerar que existe a possibilidade de dizer Não, é escolher que existe a possibilidade de Ser Livre… que é o mesmo que dizer, a possibilidade de Ser quem Sou… mesmo que haja quem fique chateado, ou não concorde com a minha escolha, ou ache que eu deveria fazer de outra maneira…


Em muitas situações, em que não nos sentimos bem e em que não gostaríamos verdadeiramente de estar, dizer Não aos outros, é dizer Sim a nós próprios… e vice-versa. 😉

 
 
 

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© 2018 Psicologia e Evolução por Patrícia Loução Rita

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